sábado, 6 de setembro de 2008

Meu amor... só espero que essa dor me ensine a sofrer
Me ensine a sonhar, a pensar diferente
Chora você, eu me debulho nessa indiferença
Sou capaz de achar que isso tudo é mal de nascença
Fico lembrando das viagens, dos apartamentos
Das noites de frio e calor... do sol e da chuva
Quando você falava daquele jeito
Que parecia querer dizer o que não dizia
Ah, me sentia tão bem e me satisfazia
Que nada mais no mundo me importava
E agora, só tem essa voz metálica, esse sorriso ingrato
Esse céu tão cinza... esse dia fechado
A dor, meu amor, é o que sempre fica
Essa falta de esperança, a saudade aflita
De quem não tem mais pra onde fugir
E dos momentos bons guardo o seu beijo
E resolvi te escrever assim, em poesia
Pra guardar pra sempre tudo de bom que acontecia

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